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Autoconsumo: Oportunidades para consumidores domésticos e industriais
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São cada vez maiores as preocupações com os preços da electricidade, com o ambiente e com a eficiência energética. Neste contexto, acaba de surgir a nova legislação de autoconsumo em Portugal, designada “Regime de produção distribuída”. Esta legislação proporciona ao consumidor a possibilidade de produzir a sua própria energia, facultando finalmente o direito de investimento numa alternativa à energia da rede eléctrica, facilitando a utilização do seu próprio recurso energético.
Relativamente aos modelos anteriores de microgeração e minigeração, o autoconsumo distingue-se por permitir o consumo da própria energia autoproduzida, por relaxar limites de capacidade e cotas dando flexibilidade para que o mercado funcione naturalmente, salientando-se ainda o importante aspecto de não ter qualquer encargo adicional para o sistema eléctrico, ao contrário de todos os mecanismos de promoção de renováveis implementados anteriormente.
Para as empresas do sector é uma grande oportunidade para um novo mercado emergente. Ficam, desta forma, abertas novas oportunidades de mercado para o sector e para novas empresas com novos modelos de negócio, criando postos de trabalho e impulsionando a economia verde. Este modelo de autoconsumo implicará novas abordagens do mercado, integrando conceitos de autoprodução com conceitos de eficiência energética e também novas formas de comercialização de energia e serviços. O governo ambiciona que sejam instalados 300 MW de autoconsumo até 2020, o que representa mais de 500 milhões de euros em volume de negócio.